A Era Vargas
Era do Rádio foi o período que compreendeu os anos de sucesso das emissoras de rádio. Nos EUA foram as décadas de 1920 e 1930, enquanto no Brasil o auge desse meio de comunicação ocorreu nos anos 1940 a 1950 do século XX. Até a chegada da televisão o rádio era o veículo de comunicação de massas com maior alcance e imediatismo.
Nos anos de 1940 e 1950 houve um aumento na produção de aparelhos de rádio, a implantação da televisão no Brasil e a fabricação de televisores. Nos anos de 1940, a instalação de indústrias foi favorecida pelas dificuldades de importação decorrentes da Segunda Guerra Mundial, pela proteção das Forças Armadas, e pelo interesse estratégico de manter autonomia em relação a alguns produtos de interesse para a defesa nacional.
A fabricação de rádios e televisores tem muito em comum, pois utilizam a mesma técnica e as mesmas linhas de montagem. A partir da experiência na fabricação de rádios foi iniciada a fabricação de televisores, uns e outros com componentes cada vez menos importados. Estabeleceram-se fábricas de válvulas.
Preocupado com o sucesso da propaganda Alemã, o governo dos EUA sob a administração de Roosevelt começou a olhar a rádio difusão internacional em 1940. Quando os japoneses bombardearam Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, os EUA entraram na Segunda Guerra claramente marcando o deslocamento do uso comercial do meio de comunicação da rádio, até então apenas como forma de fazer dinheiro, para a decisão do Departamento de Estado de iniciar fortemente transmissões de voz internacionais através das ondas de rádio.
Mesmo tendo sido atrasado por diversas razões políticas e forte oposição da indústria do rádio comercial e do público em geral, os EUA foram a última potência mundial a participar na rádio difusão internacional. Em 1942, o Escritório da Informação de Guerra foi estabelecido e responsabilizado por diversas atribuições na montagem da divisão de rádio difusão.
O rádio obteve um papel muito importante na época da Era Vargas (período compreendido entre 1930-1945). Inicialmente, o rádio era um meio de comunicação das elites e só na década de 1930 no governo do presidente Getúlio Vargas, com o objetivo de atingir toda a população, transforma-se em meio de comunicação de massa, voltado à diversão e entretenimento do povo brasileiro. Foi então que em meio a tanto sucesso, Vargas resolveu explorar o rádio e passou a utilizá-lo como um grande aliado político sendo um meio de divulgação de seu governo interna e externamente, forma de repressão e controle de informações feitas pelo Estado (através do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda) e criando mecanismos para difundir seus interesses para o Brasil durante o período que estava no poder.
O DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda – foi criado através de um decreto presidencial, em 1939. Ele tinha como meta disseminar os ideais do Estado Novo, governado por Getúlio Vargas, junto à população.
Na verdade ele sucedeu um órgão que já existia, o Departamento de Propaganda e Difusão Cultural – o DPDC -, de 1934, que por sua vez já havia ocupado o lugar do antigo Departamento Oficial de Propaganda – o DOP -, que remontava ao ano de 1931.
O DIP era liderado pelo jornalista Lourival Flores e seu campo de ação era bem mais vasto do que o de seu antecessor, assim como seu potencial de mergulho na essência da vida social. Sua capacidade de centralizar as ações, informações, as ingerências no âmago da sociedade e o poder de censurar a vida cultural brasileira daquele período lhe dotaram de uma autoridade sem igual.
Por: M101
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